PROJETO CIDADE DA CIÊNCIA DE MARTE
Mais um projeto para testar as condições extremas em que os seres humanos poderão viver. O projeto Cidade da Ciência de Marte, em sintonia com o tema da Expo 2020, é mais uma tentativa de testar as condições climáticas extremas e permitir a vida humana. O governo lançou um projeto faraónico (140 milhões de dólares), projetado por uma equipa do Centro Espacial Mohammed Bin Rashid, juntamente com o grupo Bjarke Ingels (BIG), a empresa de arquitetura responsável pelo projeto do Oppurtunity Pavillion e pelos interiores do Hyperloop.
É possível a vida em Marte? Esta pergunta foi feita tanto por cientistas e engenheiros como por escritores de ficção científica. Recentemente, os EAU têm vindo a promover financiamento para aumentar o número de pessoas que estudam ciências, tentando consolidar o seu papel na liderança científica. Para esse fim, o projeto Cidade da Ciência fornecerá locais tanto para as pessoas geralmente interessadas no assunto, como para investigadores mais experientes.
O projeto – com 1,9 milhões de metros quadrados – é composto por uma série de estruturas abobadadas, que lembram as estruturas sob tensão construídas por Richard Buckminster Fuller nas décadas de 1960 e 1970. Estas cúpulas geodésicas tornaram-se conhecidas como um tipo de arquitetura onde a temperatura pode ser controlada e o edifício é capaz de imitar o sistema biológico do corpo humano. O mesmo acontece com as cúpulas do Dubai, cujas dimensões baterão outro recorde, tornando-se a maior simulação de cidade espacial já construída.
Daria Ricchi é historiadora e escritora de arquitetura. Ela é, atualmente, professora visitante na Oxford University, Reino Unido.
Ela tem um Ph.D. em história e teoria da arquitetura da Universidade de Princeton.
Ela ensinou na Universidade de Princeton, Universidade de Yale e Parson.
The New School, Nova York.
Ela publicou amplamente em revistas acadêmicas e não acadêmicas (área, casamica-il corriere della sera, Low-Res, Pidgin, Threshold, AA Files).